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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

[ANIVERSARIANTE DA SEMANA] Cora Coralina

Cora Coralina (20/08/1889 a 10/04/1985)


E, nesta semana, nossa homenagem vai à uma das maiores escritoras brasileiras de todos os tempos, que estaria aniversariando hoje, a poetisa e contista, Cora Coralina. Seu nome de escritora era, na verdade, um pseudônimo para Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas que, curiosamente, só lançou seu primeiro livro aos 76 anos de idade, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais, em meados de Junho de 1965.
Logo após o lançamento de seu primeiro livro, mais dois vieram. Meu Livro de Cordel, em 1976, foi uma publicação restrita em Goiás e, logo em seguida, foi publicado Vintém de Cobre (1983). Em 1984, um ano antes de seu falecimento, recebeu o Grande Prêmio da Crítica/Literatura, concedido pela Associação Paulista de Críticos de Arte, e o Troféu Juca Pato, concedido pela União Brasileira de Escritores.
Cora Coralina sempre se destacou por ser uma mulher simples, com uma profissão simples e com traços simples em sua poesia. Sempre viveu no interior e longe dos caos das cidades, o que a fez ficar longe dos modismos literários e criar um estilo focado nos costumes interioranos, tratando, geralmente, de assuntos particulares de seu estado natal, Goiás.
Ana, praticamente desconhecendo as regras e acordos gramaticais, estava mais preocupada com a mensagem que passaria em suas obras, e isso a tornou uma das escritoras de maior qualidade literária.
Faleceu, em 1985, de pneumonia, e sua casa, em Goiânia, foi transformada, posteriormente, em um museu que faz uma linda homenagem à sua literatura e à sua vida.

"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."

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