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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

[MINHA RESENHA] Na Corda Bamba - Max Franco

Na Corda Bamba
Franco, Max
Decifra Editora, 2010


Na Corda Bamba é um livro que melhor se encaixa no gênero suspense, apesar de conter características de vários outros, principalmente dos documentários históricos, publicado, inicialmente, em 2007 pela Expressão Gráfica e Editora. A obra foi escrita pelo premiado autor cearense Max Franco e já é o quinto livro dele. Max é um autor regional com extremo potencial, comprovado, principalmente, após receber um dos prêmios mais importantes da cidade, o Prêmio Ideal Clube de Literatura, além de ter concorrido contra mais de 500 outros nomes e obter sucesso no evento, conquistando o Prêmio Eduardo Campos de melhor conto, por "Marca de Toda a Gente é Bondade".
O autor conquistou um espaço de destaque no cenário nacional de literatura e busca disseminar a arte da leitura entre os jovens através de projetos sociais e visitas a escolas, tudo com o foco no incentivo às letras.
Max Franco é formado em Letras pela Universidade Estadual do Ceará e em Turismo pelo atual IFCE. Atuou como guia de turismo, professor de português, italiano e literatura. Hoje, é consultor de turismo e orientador pedagógico em uma das maiores escolas do Estado.
Com 5 livros já escritos e publicados (Na Corda Bamba, No Fio da Navalha, O Confessor, Palavras Amargas e Palavras Amargas), o autor já anunciou que mais 2 livros estão sendo encaminhados e irão dar as caras em breve.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

[OFF] As melhores coisas do mundo #1 - FANDANGOS DE PRESUNTO

E ae, pessoal? Bom, pra descontrair e mudar as coisas por aqui, decidi criar uma tag semanal para fazer com que vocês se aproximem de mim e vice-versa. Com isso, vou me apresentar melhor para todos e mostrar tudo que, nesse mundo, fazem a diferença para mim :)


Para quem já me conhece e sabe o que penso das coisas e o que sinto, percebe que sou um cara que odeia quase tudo no mundo. Sou extremamente revoltado, apesar de ser passivo e preferir me trancar em meu quarto do que fazer algo que realmente faça a diferença (me julguem!). Gosto do meu ambiente e da minha zona de conforto e, enquanto a comida tiver boa, prefiro me manter quieto.
Mas, apesar de eu detestar muito e criar uma repulsa por muita coisa, ainda sou uma pessoa legal e me atraio bastante pelo que ainda existe por aí.
Então, vou trazer aqui, semanalmente, tudo que me faz bem, me faz feliz e que fez e faz a diferença em minha vida :) Espero que gostem da tag e que, deste modo, conheçam melhor o autor de todas essas matérias do Café Macaca ;)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

[ESPECIAL MÊS DE HALLOWEEN] Micro maratona do terror!!!

E ae, galera? O covardão aqui voltou e, dessa vez, trazendo mais uns filmes de terror que foram assistidos como eu uma maratona neste final de semana.
Sempre me testando e, até mesmo, me dando a oportunidade de conhecer e trazer novos filmes a vocês, sinto que, aos poucos, estou perdendo o medo, apesar de os filmes que eu trazer não terem os elementos que me assustam de verdade e serem mais focados nos dramas ou na violência.
Enfim, alguns desses são muito bons e recomendo mesmo, principalmente por serem desconhecidos por muitos de vocês. Outros, desejo que passem o mais longe possível. Não por serem assustadores, mas por serem muito ruins mesmo.
Enfim, a lista está aí e espero que gostem :)


Enfim, vai ser extremamente apressada esta maratona e irei passar um breve comentário acerca dos filmes vistos, expondo uma curta opinião sobre o dito cujo, basicamente comentando sobre minha experiência durante a transmissão.
Por ordem, segue a lista dos filmes:

  • Contracted (EUA/2013)
  • Joy Ride 3 (EUA/2014)
  • Seed (Canadá/2007)
  • Monster - Humanoids From The Deep (EUA/1996)
  • All About Evil (EUA/2010)
  • The Possession of Michael King (EUA/2014)
  • Hotel Inferno (EUA/2013)

Vá em leia mais para conhecer mais sobre os filmes e minha opinião sobre cada :)

domingo, 19 de outubro de 2014

[DIA DE FILME] Annabelle

Annabelle (2014)



Gênero: Terror
Data de lançamento: 29 de Setembro de 2014 (EUA)
Tempo: 99 minutos
Direção: John R. Leonetti
Escrito por: Gary Dauberman
Estrelado por: Ward Horton, Annabelle Wallis, Alfre Woodard






Annabelle é um filme hard de terror (bastante hard, pelo menos para mim), que foi retratado como um spin-off de Invocação do Mal (2013), considerado um dos filmes de terror mais assustadores e mais bem recebidos da história (apesar de não ter me dado nenhum susto, praticamente), contando a história da boneca encapetada que foi enclausurada no quarto de artefatos do investigador paranormal Ed Warren e que aparenta ter uma história cruel e demoníaca, infelizmente pouquíssimo aprofundada no filme de 2013. Com isso, um grande interesse por parte dos fãs acabou sendo gerado e, depois de muitos pedidos, o diretor John Leonetti (Sobrenatural, Invocação do Mal), juntamente ao roteirista Gary Dauberman (Premonição 5, A Hora do Pesadelo), decidiu realizar o "sonho" doentio dos telespectadores. E eis o resultado.
Annabelle, após chamar a atenção em Invocação do Mal, causou enorme êxtase após ser anunciado e, principalmente, após ter seus trailers divulgados. O filme já se mostraria extremamente tenso e assustador e, deste modo, quando foi lançado, trouxe em massa os admiradores de um bom terror, que já esperavam por algum lançamento digno do pagamento de uma entrada ao cinema.
Bom, pra ter ideia do tamanho da expectativa que existia para com o filme, eu, o maior mijão do nordeste, decidi enfrentar o mundo e o cosmos do universo para poder assistir ao filme. Fui já me tremendo, com medo só da cara da boneca encapetada, e tive uma das experiências mais traumáticas da minha vida. Contarei logo em detalhes e já adianto que não consegui assisti Annabelle por inteiro (como sempre) e que não pretendo voltar tão cedo a uma sala de cinema para assistir algo do gênero. 

sábado, 18 de outubro de 2014

[DIA DE FILME] Maze Runner - Correr ou Morrer

Maze Runner - Correr ou Morrer (2014)



Gênero: Ação/Suspense
Data de lançamento: 11 de Setembro de 2014 (México)
Tempo: 113 minutos
Direção: Wes Ball
Escrito por: Noah Oppenheim, Grant Pierce Myers
Estrelado por: Dylan O'Bryan, Kaya Scodelario, Will Poulter






Maze Runner - Correr ou Morrer é o filme de ação e mistério baseado na obra homônima escrita por James Dashner e que logo tornou-se uma das obras juvenis mais aclamadas da atualidade, principalmente após a adaptação para as telonas. o filme teve uma média para boa recepção por parte dos críticos e uma boa recepção por parte dos telespectadores e fãs, que julgaram o filme bem fiel (apesar de ser adaptado) e com o clima bem similar se comparado ao livro.
Antes de ser produzido por Hollywood e mesmo antes dos boatos, conversei com um amigo sobre a saga Maze Runner, que era, até então, desconhecida para mim. Ele super elogiou a série e disse que foi o melhor livro que já leu. Sem spoilers, meu amigo passou um breve comentário sobre o objetivo da trama e como ela se torna algo extremamente grandioso e, deste jeito, minha atenção acabou sendo presa. Um tempo depois, o trailer foi divulgado e, como sempre julgo um filme por seu trailer (como em O Homem de Aço), minha expectativas se elevaram às estrelas e aguardei ansiosamente pela estreia de Maze Runner em 2014. Posso dizer que todas minhas expectativas foram bem recompensadas e que o filme me prendeu do começo ao fim.
Com um enredo original, criativo e sem apelações; com drama na medida certa e com momentos intensos, o filme, praticamente, só acertou. Devemos levar em consideração a atuação dos protagonistas (sim, protagonistaS) que, apesar de alguns serem, praticamente, marinheiros de primeira viagem, se sobressaem diante de tantos aspectos positivos do longa. Sendo bem pessoal, dou destaque ao ator Thomas Brodie-Sangster (o Jojen de Game of Thrones), que interpretou o extremamente humano, Newt, um rapazinho diferente, com uma personalidade amigável e singular, além de ter um estilo próprio e diferenciado, responsável por quase a totalidade da filosofia e dos diálogos profundos do filme e que busca despertar o lado mais decidido e corajoso de seu companheiro Thomas.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

[MINHA RESENHA] O Planeta dos Macacos - Pierre Boulle

O Planeta dos Macacos
Boulle, Pierre
Editora Pocket Ouro, 2008



O Planeta dos Macacos foi escrito e publicado em 1963 pelo escritor, aventureiro e desbravador francês, Pierre Boulle (um dos caras com a vida mais louca que já pude conhecer). A obra distópica foi publicada no Brasil neste mesmo ano pela editora Unibolso e, 45 anos depois, foi relançada em uma edição contemporânea pela renomada Pocket Ouro, responsável por trazer os clássicos de forma readaptadas. O livro logo seria adaptado para o cinema e se transformaria em um dos maiores lançamentos de ficção científica da história, sendo recontada e reinventada até os dias atuais, como recentemente sofreu nas mãos do diretor Rupert Wyatt, que transformou o universo dos símios em uma algo bastante dramático, forte e chocante, com um filme bastante aclamado (principalmente pela participação de quem, futuramente, se tornaria o líder dos macacos: César) e que tornou-se um sucesso de crítica, além de receber indicação para o Oscar de Melhores Efeitos Especiais. Atualmente em sua 11ª adaptação aos cinemas, a história de um planeta ao inverso, dominado por macacos, logo seria uma das ficções mais consagradas do cinema, perdendo, talvez, apenas para Alien e Star Wars, e promete ficar sempre na lembrança de todas as gerações.
Apesar das notáveis modificações sofridas por conta das inúmeras adaptações, a obra de Pierre Boulle ainda é considerada bem original e diferente, se destacando em meio a tantos clichês, histórias jovens e comuns, além de ser um clássico da literatura internacional.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

*Desafio Literário* [MINHA RESENHA] Spartacus - Howard Fast

Vamos ficando velhos e o tempo parece que vai ficando mais curto durante os dias. Semaninhas meio complicadas essas últimas, mas tudo indica que as coisas já se resolveram bem e, finalmente, depois de um bom tempo, consegui me organizar para manter o blog atualizado como de início.
Enfim, concluí mais uma etapa do Desafio Literário 2014, que os acompanhantes do Café Macaca já devem conhecer e, desta vez, o assunto a ser abordado pelo livro será uma obra que foi adaptada para série televisiva.
Diante disso, nada mais justo do que resenhar sobre a obra de Howard Fast que deu origem à minha série favorita, Spartacus, que, infelizmente, teve seu fim. O seriado é fantástico e extremamente emocionante e, como se esperava, o livro só poderia se equiparar ou, até mesmo, ser melhor. Confira logo abaixo sobre a clássica história do escravo que lutou contra a opressão romana e conheça minha opinião sobre essa lenda histórica e enraizada até os dias atuais.


Spartacus
Fast, Howard
Editora Bestbolso, 2007



Spartacus é uma epopeia escrita em 1951 pelo roteirista e escritor americano, Howard Fast. O romance histórico foi publicado no Brasil somente 8 anos depois, pela antiga editora Bestseller, traduzido por Gil de Sá. O livro teve pouquíssima repercussão, principalmente no Brasil, já que foi ofuscado por sua adaptação cinematográfica dirigida por ninguém mais, ninguém menos, que Stanley Kubrick (Laranja Mecânica), além de receber duas adaptações televisivas: uma minissérie desconhecida, em 2004, e a ACLAMADÍSSIMA série americana da Starz, lançada em 2010 e composta por três temporadas e uma minissérie contando a origem da casa Batiatus e de um dos maiores aliados de Spartacus (inclusive no livro), o gladiador Gannicus.
Spartacus tornou-se uma das lendas mais nobres e veneradas da história, incentivando (não incitando) os movimentos contra as massas opressoras e dominadoras, de um modo pacífico ou não. Deste modo, a lenda permanece viva até os dias atuais. Talvez poucos conheçam o nome do escravo Spartacus, mas suas atitudes são repetidas ainda na atualidade e são, aos poucos, disseminadas em várias regiões que sofrem contra as crueldades, os métodos coloniais e a forte hierarquia imposta contra as minorias ou contra os mais necessitados.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

[DIA DE FILME] Precisamos Falar Sobre o Kevin

Precisamos Falar Sobre o Kevin (2011)



Gênero: Drama
Data de lançamento: 12 de Maio de 2011 (França)
Tempo: 112 minutos
Direção: Lynne Ramsay
Escrito por: Lynne Ramsay, Rory Kinnear
Estrelado por: Tilda Swinton, John C. Reilly, Ezra Miller




Precisamos Falar Sobre o Kevin é um filme do gênero dramático, dirigido pela escocesa Lynne Ramsay e escrito pela mesma e por seu marido, desde 2010, Rory Kinnear. O longa foi baseado na obra homônima escrita por Lionel Shriver em 2003, vencedora do Orange Prize em 2005. Trazendo em seu curto elenco nomes como o de Tilda Swinton (As Crônicas de Nárnia), John Christopher Reilly (Guardiões da Galáxia) e Ezra Miller (As Vantagens de Ser Invisível), o filme trata de um drama psicológico e familiar vivido pela mãe da família Katchadourian, que não consegue se adaptar e nem conviver com a existência de seu filho mais velho, Kevin.
Apesar de complexo e bastante fragmentado, o filme traça um foco bastante objetivo, como se fosse desenvolvido através do ponto de vista de Eva e Kevin apenas fosse um agente passivo de todo o drama vivenciado pela sua mãe.
Precisamos Falar Sobre o Kevin foi um longa pouco reconhecido, apesar de ser bem aceito pela crítica e ter uma boa nota no IMDB. Teve um merecido prêmio entregue à Tilda Swinton, em 2011, no Prêmios do Cinema Europeu, além de obter indicação para o Globo de Ouro e para o SAG, ambos em 2012, ambos para a categoria de Melhor Atriz para Tilda,

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

[DIA DE FILME] Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças (2004)



Gênero: Drama/Ficção Científica
Data de lançamento: 19 de Março de 2004 (EUA)
Tempo: 108 minutos
Direção: Michel Gondry
Escrito por: Charlie Kaufman, Michel Gondry
Estrelado por: Jim Carrey, Kate Winslet, Kirsten Dunst, Mark Ruffalo, Elijah Wood, Tom Wilkinson




Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças é um filme dramático, com uma forte apelação romântica (sem ser nem um pouco clichê) e com um conflito tendendo para a ficção, lançado, oficialmente, em 2004. Foi dirigido pelo francês Michel Gondry e teve, em seu elenco, grandes nomes do cinema internacional e que, futuramente, seriam responsáveis por um legado histórico no cinema, tais como o ator Elijah Wood (O Senhor dos Anéis), Mark Ruffalo (Os Vingadores), Kirsten Dunst (Melancolia), Kate Winslet (O Leitor), além do protagonista Jim Carrey (Sim, Senhor), que conta com sua atuação mais diferente e mais marcante, que desmistifica toda a sua personalidade infantil e, até mesmo, estúpida, que transparece em seus outros filmes. Acredito que, inicialmente, Brilho Eterno chame a atenção exatamente pela participação deste ator e pela sua seriedade e dramaticidade impostas. Diferentemente de outros filmes que Jim Carrey protagonizou (um mais ridículo que o outro), Brilho Eterno é uma obra extremamente sensível, profunda e filosófica, com um alto nível de complexidade e constituindo um quebra-cabeças perfeitamente bem explicado em suas cenas finais.
O longa teve uma repercussão bastante positiva, com uma nota de 8,4 no IMDB, e é classificado como um dos filmes mais vistos e que mais agradaram um publico, por ser completo, equilibrar o romance, o drama, a comédia, tudo com muito bom gosto, com excelentes e lindos diálogos, e aproximando as personalidades dos protagonistas com as personalidades de pessoas comuns, o que torna Brilho Eterno, apesar de ser uma ficção científica, bastante real.
O filme é aberto à várias interpretações, nos trazendo gostos e sensações diferentes a cada vez que assistimos, além de trazer um clássico romance no estilo francês. 
Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças recebeu MUITAS indicações à premiações em quase todo o mundo, com o destaque à vitória no Oscar de Melhor Roteiro Original e de Melhor Atriz para Kate Winslet. Além disso, foi indicado em 4 categorias no Globo de Ouro, Curiosamente (ou não), foi vencedor de Melhor Filme Estrangeiro na premiação brasileira do Grande Prêmio BR do Cinema Brasileiro.